Nesse artigo você vai descobrir como o coaching para jovens para ajudar profissionais a construir a identidade do jovem de uma forma positiva e impactante.

Mas, o que é a idendidade?

A identidade é o senso de si mesmo. A adolescência é a primeira vez na vida que uma pessoa considera intensamente a questão “Quem sou eu?”. A resposta para essa pergunta continuará evoluindo ao longo da vida e constitui a base de identidade pessoal, ou o senso de si mesmo. 

As alterações no cérebro dão aos adolescentes as ferramentas para começar a construir uma identidade pessoal.

02 Aspectos-chave da Identidade

Os dois aspectos-chave da identidade são: o autoconceito e a autoestima.

Autoconceito

Diz respeito ao quanto o adolescente acredita em si mesmo e é determinado pelas percepções sobre seus talentos, qualidades, objetivos e experiências de vida. O autoconceito também pode incluir crenças religiosas ou políticas.

Por exemplo, o autoconceito de um adolescente pode basear-se na crença de que ele é inteligente, artístico, politicamente conservador e interessado em se tornar um médico. 

O autoconceito do adolescente também é influenciado pela identificação com um grupo étnico e as experiências que ele ou ela tem como resultado dessa conexão.

Autoestima

Como o adolescente se sente em relação ao seu autoconceito. Ou seja, ele tem alta consideração por quem é? 

A autoestima é afetada pela sensação de aprovação dos pais e outros adultos, o nível de apoio recebido dos amigos e da família e sucesso pessoal. 

Índices mais baixos de autoestima são normais durante a adolescência, particularmente no início (em torno do Ensino Médio), e se torna mais estável à medida que adolescentes envelhecem.

Durante a segunda década de vida, jovens estão descobrindo seu autoconceito e sua auto-estima, em parte, por meio de cinco tarefas de desenvolvimento:

  • tornar-se independente
  • alcançar domínio ou senso de competência
  • estabelecer status social
  • experimentar intimidade
  • determinação da identidade sexual

Desde o nascimento, as crianças começam a desenvolver autonomia ou capacidade de pensar e agir de forma independente. Durante a adolescência, alcançar autonomia significa tornar-se uma pessoa desassociada dos pais.

À medida que desenvolvem autonomia ou independência, os adolescentes exercitam sua capacidade crescente de agir por meio de suas próprias decisões e formular seus próprios princípios de certo e errado. Identidade saudável é derivada em parte do aprendizado dos jovens em confiar na sua capacidade de tomar escolhas para si mesmos.

Tipos de autonomia

Existem dois tipos de autonomia: física e psicológica.

Autonomia física é a capacidade de fazer as coisas por conta própria, além da família. À medida que os adolescentes ganham autonomia física, eles assumem mais responsabilidades, como organizar o próprio material de estudo, cuidar da grade de horários e provas, resolver certos problemas burocráticos sozinhos, entre outros. 

Autonomia psicológica é a capacidade de exercer independentemente o julgamento e descobrir os próprios princípios do certo e do errado. Os adolescentes começam a afirmar suas próprias opiniões e apontam quando os adultos próximos cometem erros.

Trabalhar nesse período da adolescência essas questões de autonomia é necessário para o adolescente se tornar autossuficiente nos anos posteriores. É importante lembrar que os jovens estão dando passos em direção à independência, mas não são qualificados em autonomia. 

Como já vimos, as partes do cérebro que controlam o raciocínio, o planejamento e a resolução de problemas não estão totalmente desenvolvidas em adolescentes, de forma que eles ainda são incapazes de avaliar com precisão os riscos de uma situação. 

Para ajudar os adolescentes, um adulto precisa ser essa figura consistente que fornece e mantém limites seguros em que eles possam praticar sua independência e habilidades.

Os limites seguros incluem claramente definir e impor regras claras de responsabilidade pelo  comportamento. As regras tendem a ser aplicadas com sucesso quando são explícitas, práticas, apropriadas à idade e acordadas por ambos os adultos e os adolescentes envolvidos. Por exemplo, enfatizar o que fazer em dada situação, em vez de focar sobre o que não fazer ou fazer ameaças.

Definir limites não significa dizer a um adolescente como pensar ou sentir ou envergonhá-lo, dizendo que a sua forma pensar em um assunto está errado ou é “ruim”, o que impede o seu desenvolvimento saudável. Adolescentes que relatam que seus pais não dão a autonomia de pensar por si e sentir suas próprias emoções são mais propensos a depressão e vícios.

Ensinar aos jovens competências

É essencial que os adolescentes ganhem um senso de competência, a capacidade de dominar algo que outros valorizam. Durante a adolescência, haverá um esforço para provar as competências na escola, nos esportes, na esfera social, com relacionamentos com colegas e familiares.

Um amplo corpo de pesquisa indica que os adolescentes que pontuam alto em medidas de competência percebida são menos suscetíveis a efeitos negativos no comportamento, correm menos riscos e não sofrem de depressão. Eles geralmente lidam melhor quando estão sob estresse.

Em vez de resolver problemas dos adolescentes ou dizer a eles o que fazer, o coaching teen os ajuda por meio de decisões mais assertivas em relação à sua vida.

Durante todo o processo de coaching teen, as ferramentas conduzem o adolescente a essa autodescoberta, tão essencial para o desenvolvimento saudável. A partir de ferramentas exclusivas para esse público (e portanto mais atrativas), os adolescentes são incentivados a testar seus interesse, encontrar habilidades e talentos e se sentir motivados a agir para atingir autonomia.

Estabelecendo status: Onde eu me encaixo?

Uma das muitas contradições fascinantes na adolescência é que os adolescentes desejam independência e, ao mesmo tempo, têm uma profunda necessidade de se encaixar e pertencer.

Por um lado, os jovens podem chorar e dizer: “Deixe-me em paz”, mas por outro buscam grupos com os quais sentem afinidade – os geeks, os atletas, os nerds, e assim temos uma lista enorme.

Esse aparente comportamento contraditório é uma parte previsível do processo de formação de identidade.

A aceitação social pelos pares desencadeia emoções positivas mais fortes (uma “resposta de recompensa” maior) durante a adolescência do que em idade adulta. Fazer parte de um grupo oferece aos adolescentes oportunidades de aprender e praticar os novos papéis que irão assumir como membros adultos da sociedade.

Adolescentes muitas vezes se sentem inseguros sobre o futuro e é mais fácil suportar essa ambiguidade quando compartilhada com jovens passando pelas mesmas experiências.

Se pertencer a um grupo é saudável, o que os profissionais especialistas em adolescentes precisam trabalhar é a motivação para pertencer. Ela vai influenciar, inclusive, o quão prontamente os adolescentes podem ceder à pressão dos colegas e quanto de influência o grupo terá nas suas vidas. 

Curiosamente, adolescentes populares também são suscetíveis de se deixar influenciar pelos amigos porque racionalizam que precisam manter sua posição no topo da pirâmide social. Por isso, para impressionar, eles podem ter mais comportamentos de risco, como fumar, beber ou fazer sexo sem proteção.

Senso de pertença

Alguns estudos relatam que um sólido senso de pertença ao grupo étnico e suas tradições, referido como identidade étnica, está associado a muitos benefícios, como alta autoestima e o alto desempenho escolar.

Estudos também descobriram que uma identidade racial positiva protege os adolescentes negros contra o dano psicológico ou emocional de discriminação racial. Estar em um grupo e compartilhar experiências positivas da sua cultura fazem com que as mensagens e experiências negativas resultantes do preconceito e da discriminação sejam atenuadas. Mensagens que enfatizam orgulho étnico, história e tradições ajudam a promover a identidade positiva, assim também como expor os adolescentes a livros, músicas, filmes e histórias relacionadas a sua raça, herança cultural e experiência.

Pais adotivos de crianças de outra raça ou etnia podem precisar obter apoio externo para ajudá-los a desenvolver uma identidade étnica positiva. Adolescentes minoritários são mais propensos a usar estratégias ineficazes quando os pais não falam abertamente com eles sobre discriminação.

O coaching teen e a eficácia com adolescentes

Com tantas variáveis do mundo moderno, tecnologias e informações rápidas, falta de tempo e muitas opções, cada vez mais se fazem necessárias práticas pontuais e específicas que ensinem o adolescente a continuar nos trilhos, percorrendo um caminho mais assertivo para escolhas, influências e autoimagem.

É necessário um trabalho conjunto que ampare o adolescente na diversas frentes, seja por meio das instituições e sistemas ou de iniciativas individuais.

Dentro do cenário atual, o coaching teen se mostra extremamente eficiente na condução e manutenção de uma juventude saudável, em que a neurose moderada não progrida para intensa ou exacerbada.

Os pais que se conscientizam para buscar ajuda aos filhos adolescentes imediatamente ao perceberem que não estão conseguindo lidar sozinhos com as variáveis que a adolescência demanda estarão garantindo uma adolescência menos traumática e com mais aprendizados para a vida.

O coaching para jovens favorece tanto profissionais que desejam aplicar as ferramentas em processos individuais com adolescentes quanto profissionais envolvidos no sistema, como assistentes sociais, professores, diretores de escola, coordenadores pedagógicos. Além de trazer uma abordagem mais rápida e eficaz para profissionais de outras áreas, como psicólogos, psicopedagogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.

Conheça e pertença

Os profissionais credenciados da Parent Coaching Teen devolvem ao jovem a capacidade exercer a liderança em sua vida, bem como na escola, em casa e na sua comunidade.

Um protagonismo essencial para os dias em que vivemos, para restaurar o equilíbrio da sociedade através dos que, em breve, ingressarão no mercado de trabalho e contribuirão econômica e socialmente para o mundo.

É usar o que a psicologia positiva e a psicologia do esporte já descobriram em prol da vida e de escolhas melhores. Também é devolver o equilíbrio na medida certa, não para tirar do jovem a ousadia e a liberdade, mas ensiná-lo a vivê-las de modo a não se prejudicar e nem aos outros.

E ajudar o jovem a olhar para dentro. Existe um mundo a ser explorado, desconhecido e assustador, novo e fascinante.

O programa Parent Coaching Teen funciona porque está orientado para o atendimento dos jovens e foi construído dentro de conceitos sólidos e muita pesquisa. 

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