Por meio de muito amor, paciência e observação, é possível detectar as principais dificuldades no relacionamento entre pais e filhos, os pontos responsáveis pelo desentendimento familiar e resolvê-los da melhor forma possível!

A convivência é uma tarefa necessária e bastante difícil. Não são poucos os conflitos que ocorrem no berço familiar. Os motivos não são poucos: personalidades que se chocam, dificuldades financeiras, dias seguidos sem dormir…

Contudo, as adversidades não podem se tornar um pretexto para cometer certos equívocos na criação dos filhos. Na verdade, elas podem servir para amadurecer os indivíduos e criar uma família muito mais unida e feliz.

Confira a seguir as principais dificuldades no relacionamento entre pais e filhos e, se você se identificou com alguns deles, reflita. Se for preciso, peça ajuda!

Dificuldades de compreensão entre gerações

A forma como diferentes gerações se expressam é consideravelmente diferente e, vez ou outra, certos atritos ocorrem por conta disso.

Enquanto muitos pais acreditam que os filhos querem ter liberdade total para fazer o que bem entendem, os filhos pensam que os pais são apenas ferramentas de repressão. A falha, no caso, ocorre de ambos os lados.

Os pais não conseguem impor sua autoridade de forma adequada, enquanto os filhos não conseguem se expressar de maneira clara para sua família. Forma-se, então, um círculo vicioso frustrante e cansativo;

Dificuldade em relacionar-se e expressar emoções

Os motivos que levam pais e filhos a não conseguir criar uma forte sinergia na comunicação podem ser os mais variados: enquanto as mudanças psíquicas e físicas afetam diretamente o discernimento dos jovens, questões como dificuldades no trabalho ou no casamento podem criar um afastamento preocupante entre os familiares.

Em alguns casos, os pais, para evitar que certos conflitos se perpetuem, adotam medidas rígidas e imutáveis dentro de seus lares; os filhos, sem possibilidade de mudar esse quadro, tendem a se isolar de sua família e absorver, em silêncio, suas insatisfações.

Como resultado, pais e filhos ficam mais arredios, alheios aos problemas uns dos outros, com medo de repreensão. Afinal, certas palavras, sejam elas agressivas ou não, correm o risco de machucar o outro, criando um sentimento de instabilidade emocional.

Tempo em excesso com tecnologias

É sabido que, assim como as drogas e o álcool, o uso excessivo de internet pode levar à dependência.

Por consequência, crianças e adolescentes que não saem da frente do celular ou do computador tendem a socializar-se menos, buscar refúgio dos problemas por meio das redes sociais ou videogames, quando, na verdade, deveria dedicar mais de seu tempo aos afazeres domésticos, às relações interpessoais etc.

Por mais que a tecnologia seja parte do cotidiano, é fundamental que os pais regulem o tempo que seus filhos gastam durante o uso de eletrônicos. Da mesma maneira, os pais também precisam dar exemplo! Se os próprios cometem excessos, certamente os filhos vão se sentir mais seguros para isolar-se do mundo.

Conclusão

Estes são apenas alguns dos vários problemas que ocorrem no relacionamento entre pais e filhos. Cada caso, como era de se esperar, deve ser analisado e tratado individualmente, pois não há uma “receita de bolo” para conduzir uma família.

Deixar os filhos crescerem como deve ser, garantir sua liberdade sem desprezar o zelo e reconhecer a evolução deles de acordo com sua idade pode ser uma tarefa bastante árdua – mas perfeitamente possível!

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